A BOMBA FISCAL
—DIGA AO POVO QUE HAVERÁ, DE NOVO, ELEVADA RENÚNCIA TRIBUTÁRIA EM 2024 …
—Haja ARCABOUÇO FISCAL para fazer frente a estas RENÚNCIAS já consolidadas no Orçamento de 2024.
—QUANTO EM REAIS?
—R$ 524 BILHÕES!!!(6,5% maior do que O PREVISTO)!!!
—4,6 % DO PIB ESTIMADO PARA 2024?
—ISSO MESMO!
— !!!!!!!!!!!!!!!!!
— Quanto será preciso para zerar o Défict Primário em 2024?
— R$ 168,5 BILHÕES!
—Não seria menos traumático rearranjar as RENÚNCIAS?
—Você é um traidor da pátria ao formular esta pergunta!
Em finanças, seja pública ou empresarial, há um gráfico cuja figura é apelidada de “boca do jacaré”. Um V na horizontal, sendo que as despesas crescem a uma velocidade muito maior que as receitas públicas originais.
—O que isto significa?
—Estamos quase que na garganta do “lacoste”
OS 20 CAMPEÕES DA RENÚNCIA 2024 (R$ 524 BI) [1]
· Simples Nacional …………………………………………………………………….. 125,4
· Agricultura &Agroindústria …………………………………………………. 58,9
· Rend. Ñ Tribut. IRPF……………………………………………………………………… 51,3
· Entidades sem fins Lucrativo……………………………………………….. 41,9
· Desenvolvimento Regional………………………………………………….. 40,7
· Dedução Rend Trib IRPF…………………………………………………………. 33,1
· Z.Franca Manaus e Áreas Livre Comércio………………….. 32,7
· Medicatos, Prods Farmacêuticos, Equip Médicos….. 19,7
· Poupança e Títs Crédito-Imobiliário e Agro……………. 18,8
· Benefícios Trabalhador ……………………………………………………….. 18,4
· Setor Automotivo………………………………………………………………………. 9,6
· Informática e Automação…………………………………………………… 8,5
· Financiamentos e Habitação……………………………………………. 7,3
· Pesquisa Científica ………………………………………………………………. 6,8
· MEI………………………………………………………………………………………………….. 6,4
· PERSE……………………………………………………………………………………………. 4,4
· Cultura e Audiovisual………………………………………………………… 3,3
· Prouni ……………………………………………………………………………………….. 3,2
· REIDI……………………………………………………………………………………………… 3,1
Ao longo do tempo foi criada esta monstruosa indústria da RENÚNCIA TRIBUTÁRIA. São vários e poderosos os grupos de pressão que irão brigar por cada centímetro e centavo para não perder os privilégios conquistados mediante LEIS.
Em outras palavras, tais setores representam a totalidade do PIB nacional, ou seja, a chave do cofre do setor público NÃO está com o Governo. Quase impossível perseguir esta trilha.
Esta bomba fiscal está para explodir.
Qual ou quais são os fios a cortar para evitar a ignição? O verde, o azul ou o vermelho?
Para o momento , não importa mais qual a cor do fio e sim como retardar esta explosão. O esquadrão antibomba do Ministério da Fazenda não está sabendo lidar com o problema e transferirá esta responsabilidade, como sempre, para o colo dos CONTRIBUINTES.
Na época da derrama, que antecedeu a Inconfidência Mineira, a carga tributária era conhecida como “o quinto”, vulgo 20%; hoje a carga tributária praticada oscila em torno de 35%.
Portanto, para zerar o déficit primário, será necessário arrecadar a mais R$ 168 BILHÕES, de onde sairá toda essa DINHEIRAMA?
Não será nem com a redução de desperdícios, muito menos das despesas da União. Ganhará um ChicaBom para quem acertara resposta.
Antes da posse do atual governo, o TCU [2] apresentou ao Gabinete de Transição alguns documentos para aprimorar políticas públicas no país.
Dentre eles um chamou atenção da equipe econômica ou ao menos deveria. Trata-se do LAR (Lista de Alto Risco) da Administração Pública.
Neste relatório foram consolidadas informações colhidas nos últimos 5 anos de 29 áreas que representam um alto risco, por vulnerabilidade a fraude, desperdício, abuso de autoridade, má gestão ou necessidade de mudanças profundas para que os objetivos das políticas públicas possam ser cumpridos com ética e respeito ao cidadão brasileiro.
A sugestão que fica é antes de raspar o bolso dos contribuintes (caminho mais fácil e cômodo), a Fazenda deveria fazer primeiro o dever de casa e atacar os problemas levantados pelo TCU.
BILHÕES DE REAIS de gastos desnecessários deixariam de existir e seriam suficientes para zerar o déficit fiscal em 2023 e reverter a situação a partir dos próximos anos.
É por este caminho que se desarma a BOMBA sem explodir outras.
Com a palavra os Ministérios da Fazenda e do Planejamento.
[1] Receita Federal PLOA 2024