A HORA E A VEZ DOS SUPER-RICOS?
Será que tal momento chegou?
A depender do desejo do atual Ministro da Fazenda, sim; principalmente agora que para cumprir as metas do Arcabouço Fiscal, todo centavo conta.
São aproximadamente 2,5 mil investidores[1] (aproximadamente 0,001% da população de Pindorama) com R$ 756,8 bilhões de reais aplicados em fundos exclusivos, conhecidos como “FUNDOS DOS SUPER-RICOS” São aplicações financeiras ultra personalíssimas, geralmente com aplicação inicial de R$ 10 milhões.
Para ter uma dimensão desse montante, basta dizer que representa 12% do patrimônio total de toda a cadeia de fundos brasileira, a média individual de aplicação é de R$ 295 milhões!!!
Trata-se de outro universo!!!
Mas esses fundos exclusivos ainda não são tributados?
São; porém ao meu entender de forma iníqua. Pagam imposto de renda sobre os rendimentos somente no resgaste, seguindo uma tabela regressiva, ou seja, conforme a idade da alocação em carteira, paga- se uma alíquota regressiva até um piso.
O que se pretende é igualar a forma de tributação igualando-a às demais carteiras dos mortais, i.e., de modo periódico semestral, os famosos “come-cotas”.
Este modelo permeia o sonho do Ministério da Fazenda desde os idos do governo Michel Temer seguido pelo do Bolsonaro, entretanto o tema não evoluiu.
Alguém pode apontar o motivo que impediu o andamento desta proposta? Ganhará como prêmio um Chicabon quem acertar.
O debate voltou, e agora com mais força e consciência tributária e fiscal. Ao menos esse assunto deverá ficar em pauta por um bom período para mostrar as discrepâncias existentes entre o Olimpo e o “submundo”.
Como será que os Tios Patinhas brazucas irão reagir a esta ameaça?
[1] www.trademap.com.br