ON THE WATERFRONT
Filme polemissíssimo na época de sua estreia em 1954; foi muito criticado pelos partidos de esquerda e pelos sindicatos americanos. É ainda considerado um dos melhores filmes da história do cinema. Arrebatou, entre outros prêmios, 8 Óscares da Academia, incluindo os de Melhor Filme, Melhor Ator para Marlon Brando e de Melhor Realizador para Elia Kazan. Para se ter uma noção da grandiosidade desta película, basta dizer que destronou o filme «A Janela Indiscreta» do gênio Alfred Hitchcock.
Atualmente, guardadas as devidas proporções, alguns vícios da época, vez ou outra, voltam a assombrar os trabalhadores sindicalizados ou não.
Vejamos:
Em Terrae Brasilis, em pleno século XXI, pós-reforma trabalhista, o fantasma da contribuição sindical obrigatória para trabalhadores ou imposto sindical, voltou a aterrorizar os trabalhadores. Trata-se de mais um tributo a ser incluído à carga arrecadatória que pesa sobre os ombros dos trabalhadores em plena época de reforma tributária!!!!!.
O atual ministro do Trabalho e Emprego, “defende” uma política que tutele a negociação salarial coletiva dos trabalhadores. Um eufemismo para dizer que precisam rechear as burras dos sindicatos para retomarem a atuação partidária com todas as “energias” renovadas.
A grande conquista trabalhista da reforma de 2017 foi o término da taxa sindical obrigatória, passou a ser opcional.
O governo procura o retrocesso e conta com seus pares imediatos para ressuscitar essa ideia estapafúrdia e teratológica.
O que querem os sindicatos?
Pasmem, uma taxa equivalente à 1% do rendimento anual dos trabalhadores, que representará não um dia como era antes e sim, três dias e meio de trabalho!!! Um acinte.
Ora, os sindicatos que se esforcem para prestar um serviço adequado e de qualidade para que possam merecer qualquer contribuição, taxa, ou imposto desde que seja voluntária.
Se já não bastasse a espoliação imposta pelo Estado para com os trabalhadores/contribuintes, surgem novamente os sindicatos para se unirem ao escalpo.
A propósito, o filme acima citado é conhecido no Brasil como Sindicato de Ladrões. Não se trata de piada pronta.